Você provavelmente já ficou incomodado em pagar tarifas bancárias e a anuidade dos cartões de crédito, um valor que sai da sua conta e não retorna em forma de benefício em muitos casos.
Os bancos e as operadoras de cartão justificam essas cobranças como forma de manter os serviços que são disponibilizados, mas a verdade é que, em sua grande maioria, estas taxas não são necessárias.
Em 2015, os 5 maiores bancos do Brasil tiveram, somados, mais de 67 bilhões de reais de lucro. 67 bilhões de reais. A crise realmente não é para todos.
Conta Digital
Com a livre concorrência e o surgimento das Fintechs (novas empresas, ou startups, com foco no setor financeiro), contamos agora com várias outras opções para abertura de conta e emissão de cartões de crédito.
Dentre estas opções, várias não cobram do cliente nenhuma das tarifas bancárias ou anuidade. E esta ausência de tarifas bancárias não é promoção para novos clientes. Simplesmente não existem.
E não somente as tarifas bancárias são inexistentes. As contas digitais, que são contas com foco na utilização por internet banking seja no computador ou no celular/tablet, não possuem nenhum tipo de tarifa. Você não paga para fazer transferência (DOC ou TED), tirar extrato ou fazer pagamentos.
Você só será cobrado se fizer alguma operação no caixa físico da agência bancária. E esta é uma grande vantagem. Considerando uma tarifa bancária mensal de R$ 40 mais uma transferência por mês no valor de R$ 8, a sua economia anual será de R$ 576!
Se você ainda não utiliza o internet banking, vá até a sua agência bancária tire suas dúvidas com o seu gerente. A única coisa que você não consegue fazer pela internet é sacar dinheiro. Ainda.
Vários bancos oferecem a conta digital sem cobrança de tarifas, mas nem todos. Listamos alguns que são divulgados sem tarifas bancárias abaixo, mas sempre confirme antes de efetivar a abertura da conta:
- iConta Banco Itaú
- Banco Intermedium
- DigiConta Banco Bradesco
- Pacote Conta Eletrônica Banco do Brasil
Cartão de Crédito sem anuidade
E assim como a ausência de tarifas bancárias, hoje já podemos ter também cartões de crédito sem anuidade. Mas antes de continuarmos, é importante que você saiba que um cartão de crédito deve ser teu aliado, não seu inimigo.
Lembre-se sempre que os juros do cartão de crédito são os maiores que há, hoje chegando a 451% ao ano!
Isto significa dizer que uma fatura de R$ 1000 em Janeiro se tornará uma dívida de quase R$ 3000 em Dezembro se você pagar somente o valor mínimo do cartão (15% do valor da fatura) todo mês.
A regra de ouro na utilização de cartão de crédito é: sempre pague a fatura cheia, jamais pague somente o pagamento mínimo. Jamais. Cartão de crédito pode ser um aliado para consolidar suas despesas e um único pagamento mensal, mas deve haver um controle para que o valor da sua fatura nunca ultrapasse o quanto você pode gastar por mês.
Estando ciente desta regra para utilização de cartão de crédito, temos duas indicações para um cartão sem anuidade:
Com ambos você não paga nenhuma anuidade e ainda controla todos os gastos realizados e o limite disponível diretamente do seu celular. A cada compra realizada você recebe uma notificação e ainda pode solicitar o bloqueio do cartão diretamente do aplicativo.
A única desvantagem destes cartões é que ambos ainda não possuem um programa de bonificação (programa de pontos ou milhas). Mas acreditamos que isto mudará em breve.
Resumindo
Não há desculpas para continuar pagando tarifas bancárias ou anuidade do cartão. É um valor que tem nenhum ou pouco retorno por parte das instituições financeiras. Segundo estudos, o brasileiro gasta por ano, em média, R$ 1000 para manter sua conta. Não mais.
Continue a leitura
Abaixo estão algumas indicações de conceituados livros de educação financeira, excelentes para continuar seu aprendizado sobre o assunto:
- Pai Rico, Pai Pobre, por Robert Kiyosaki (Livraria Cultura)
- Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, por Gustavo Cerbasi (Livraria Cultura)
- Trabalhe 4 Horas Por Semana, por Timothy Ferriss (Livraria Cultura)
- Os Segredos da Mente Milionária, por Pedro Jorgensen (Livraria Cultura)