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Mapeamento global de florestas – NASA

Tecnologia e aplicação inovadora permitem à agência espacial americana determinar a altura das florestas com mapeamento global.

Utilizando dados de satélites da NASA, a agência espacial americana, cientistas produziram o primeiro mapeamento que detalha a altura das florestas em nosso planeta. Este é o primeiro trabalho deste tipo em escala global.

Este trabalho ajudará os cientistas a construir um inventário da capacidade de armazenamento de carbono pelas florestas e a velocidade com a qual este carbono percorre todo o ecossistema até voltar à atmosfera.

O mapa acima mostra que as florestas mais altas estão concentradas no noroeste da América do Norte e partes do sudeste da Ásia, enquanto as mais baixas são encontradas ao longo do norte do Canadá e Eurásia. O mapa detalha a altura média dentro de 5 quilômetros quadrados, não a altura máxima de uma ou um conjunto de árvores.

Sobre o carbono

O interesse científico no novo mapa vai além da curiosidade da altura das árvores. Há uma implicação no esforço contínuo de estimar a quantidade de carbono presa nas florestas da Terra e tentar explicar o que absorve 2 bilhões de toneladas de carbono que são perdidos todo ano.

Os seres humanos despejam aproximadamente 7 bilhões de toneladas de carbono anualmente, a grande parte na forma de dióxido de carbono. Deste total, 3 bilhões acabam na atmosfera e 2 bilhões nos oceanos. Não se sabe, ainda, onde os 2 bilhões de toneladas restantes vão parar, apesar dos cientistas suspeitarem que as florestas capturam e armazenam parte deste total como biomassa através da fotossíntese.

Há indícios de que florestas mais jovens absorvem mais carbono que as mais antigas, assim como as mais úmidas, e que grande quantidade de carbono acaba sendo depositada no solo, mas os ecologistas apenas começaram a encontrar os detalhes para entender se o nosso planeta pode continuar a absorver a atual quantidade de emissão de carbono anual e se continuará a agir desta forma com as mudanças climáticas.

Para saber mais, visite a página oficial da NASA sobre a divulgação desta notícia (em Inglês).

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