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Lâmpadas Fluorescentes: Verdades e Mitos

Já é de conhecimento geral que a lâmpada fluorescente pode trazer economia no consumo de energia quando comparada às tradicionais lâmpadas incandescentes, mas existem outras vantagens e alguns mitos.

Já é de conhecimento geral que uma lâmpada fluorescente pode trazer economia no consumo de energia quando comparada às tradicionais lâmpadas incandescentes, mas existem outras vantagens e alguns mitos:

Funcionamento

A lâmpada fluorescente tem emissão de luz em forma de energia eletromagnética (material à base de fósforo ativado com ultravioleta). Resultado: propagação de pouco calor, diferentemente das lâmpadas incandescentes, e maior durabilidade.

Tempo de uso

A baixa emissão de calor em conjunto com a simplicidade no seu funcionamento faz com que a lâmpada fluorescente tenha de 10 a 20 mil horas de uso, contra 1 mil das incandescentes tradicionais.

Consumo

A proporção média de consumo de uma lâmpada fluorescente é de apenas 1/4 em relação a uma lâmpada incandescente. Isto é, para cada 40 Watts consumidos em uma hora por uma incandescente, a lâmpada fluorescente consome somente 10 Watts.

É importante verificar sempre se a lâmpada a ser adquirida possui o selo do Inmetro para garantir a sua qualidade e real eficiência.

Prejuízo à visão

Um mito que era verdade no passado. A lâmpada fluorescente atual trabalha em alta frequência, sem causar cintilação da luz e, assim, evitando o desconforto visual. Procure por lâmpadas fluorescentes com reatores eletrônicos.

Material tóxico e reciclagem

A lâmpada fluorescente possue mercúrio ou material à base de fósforo como composição reativa. O rompimento do invólucro (tubo de vidro) pode ser nocivo ao ser humano e nosso meio ambiente:

Em virtude da ampla utilização pela população, que necessita diminuir as contas de eletricidade e da toxidade do material não basta pensarmos em uma coleta diferenciada, é importantíssimo enfocarmos os cuidados no manuseio e no descarte para não quebrá-la. Ao manusea-las nunca segurar pelo vidro. Descarte – É recomendável que sejam descartadas em caixas de papelão ou protegidas com jornal, plástico bolha, entre outros, para evitar sua ruptura (como aliás deve ser para todo material perfurante e cortante ao ser descartado).

No caso das lâmpadas, deverá ainda ser vedada para conter o vapor de mercúrio e proteger a saúde. Bem como para proteção do meio ambiente, pois o metal pesado – mercúrio, ao chegar à água subterrânea ou superficial, contamina-as. Serão contaminados também os peixes e tudo que lá se encontre e que poderá fazer parte da alimentação, sendo transmitido através da a cadeia alimentar.

Em caso de quebra acidental de uma lâmpada, o local deve ser limpo. Os cacos coletados de modo a não ferir quem os manipula e colocados em caixas de papelão ou protegidos com jornal, para evitar o rompimento da embalagem e deverão ser fechadas hermeticamente em sacos plásticos a fim de evitar contínua liberação.

Enquanto não se regulamenta a legislação que criará normas para lâmpadas com mercúrio, é recomendável que a população não misture essas lâmpadas com o lixo doméstico, pois será rompida fatalmente, contaminando o meio ambiente e pondo em risco a saúde dos funcionários da limpeza – local ou pública – bem como a saúde dos catadores, que vivem nos aterros e lixões.

Sugerimos entrarem em contato com as Companhias de Limpeza ou Secretarias do Meio Ambiente de seus Municípios a fim de informarem-se sobre o procedimento que deverão adotar neste momento. É mais um esforço individual mas que trará repercussões muito positivas e benéficas para o meio ambiente e a saúde da população.

Aproveitamos para indicar um didático video que trata de lâmpadas fluorescentes de cor branca e amarela, motivo para muitos desistirem de realizar a troca:

 

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